A chamada Quarta Revolução Industrial é um conjunto de mudanças que envolve software, hardware e ciência de dados (como inteligência artificial), englobando técnicas de transformação digital, IoT (Internet das Coisas), Indústria 4.0 e máquinas e equipamentos inteligentes. Esse conjunto de modernizações tem por objetivo aumentar a produtividade, diminuir erros e riscos na linha de produção, realizar decisões baseadas em dados e melhorar a qualidade dos produtos e serviços.
É correto imaginar a Indústria 4.0 como um movimento que já começou. Embora ainda haja um longo caminho a ser percorrido até fábricas serem automatizadas e cadeias de produção se guiarem unicamente pela análise de dados, muitas empresas já adentraram essa corrida. Para seguir na direção dessa revolução, as indústrias devem se orientar por seis princípios básicos:
1. Tempo real: usar dados para tomar decisões sobre produtividade de forma instantânea.
2. Virtualização: o uso de sensores espalhados pela linha de produção permite que processos sejam acompanhados e monitorados de forma remota.
3. Descentralização: o uso de modelos de inteligência artificial e robótica permite que o processo de tomada de decisão seja delegado a máquinas autônomas e interconectadas.
4. Orientação a serviços: as diferentes etapas do processo produtivo devem ser vistas como soluções de serviços, conectados com toda a indústria.
5. Modularidade: os módulos podem ser adicionados e removidos de acordo com a demanda e a necessidade da fábrica.
6. Interoperabilidade: com todas as máquinas e sistemas conectados, os componentes de linha de produção podem se comunicar entre si.
SENAI & Indústria 4.0
Os Institutos SENAI de Inovação e Tecnologia SENAI contam com uma equipe de técnicos e pesquisadores nas áreas de desenvolvimento de software, hardware, visão computacional, machine learning e sensoriamento para ajudar as indústrias a adotarem esse conjunto de transformações. Entendemos que o desafio da modernização também é uma oportunidade para empresas brasileiras se tornarem mais produtivas e competitivas no mercado internacional.
Meio ambiente, social e governança: esses são os três pilares do modelo corporativo ESG. Tal conjunto de práticas busca fornecer sustentabilidade às empresas e melhorar seu relacionamento com a sociedade e com o mercado. Nessa nova configuração, indicadores de saúde financeira são tão relevantes quanto os indicadores representados pelas três letras da famosa sigla. Ou seja, as dimensões passam a ser incorporadas às estratégias corporativas, associadas aos propósitos e posicionamentos das empresas – conexões profundas e duradouras que englobam toda a imagem da empresa em razão dos compromissos que ela assume nessas três frentes.
Para adotar uma agenda ESG, uma empresa precisa delimitar metas e indicadores claros. Essas métricas serão utilizadas tanto para alcançar objetivos de sustentabilidade quanto para demonstrar para o público externo seu compromisso. Além dos indicadores, as companhias precisam ensejar uma cultura interna que fomente os princípios ESG para dentro dos planos de negócios de seus gerentes e executivos.
SENAI & ESG
Os Institutos SENAI de Inovação e Tecnologia SENAI contam com uma equipe de consultores para auxiliar indústrias e prestadores de serviços a aderirem à tendência ESG. Entendemos que o desafio é integrar objetivos econômicos com ambientais e sociais, tendo em um poder ser afetado pelo outro. Para isso, propomos uma análise do processo produtivo da empresa e identificamos pontos de melhoria. Também contamos com a expertise em financiamento verde e como as empresas podem acessar esses recursos para se tornarem mais sustentáveis.
O mercado aeroespacial e a transformação digital estão intimamente ligados. Segundo relatório do banco Citi, empresas relacionadas ao setor devem movimentar, até 2040, cerca de US$ 1 trilhão. No Brasil, as aplicações da tecnologia aeroespacial envolvem a agroindústria, o desenvolvimento de projetos de cidades inteligentes, as telecomunicações e o setor energético.
Com o uso de satélites, por exemplo, é possível monitorar em tempo real o solo e a produção agrícola. Eventos extremos, como tempestades, ciclones e vendavais, podem ser antecipados com dados coletados por tecnologia aeroespacial. Em outras palavras, projetos de monitoramento via satélites se inserem dentro da Indústria 4.0, tendo em vista as necessidades de realizar análises e tomadas de decisão em tempo real.
SENAI & O mercado aeroespacial
Os Institutos SENAI de Inovação e Tecnologia SENAI contam com uma equipe de pesquisadores dedicados integralmente ao desenvolvimento de projetos aeroespaciais. Em nosso portfólio, contamos já com dois cases concluídos: o VCUB1 e a Constelação Catarina. Ambos têm por objetivo melhorar o monitoramento climatológico para beneficiar a agroindústria e o Estado em processos estratégicos.
Microrganismos são seres ativos que impactam nas mais diversas atividades econômicas, seja como obstáculo, seja como solução. A biotecnologia é a de sistemas biológicos ou organismos vivos para fabricar, modificar ou desenvolver produtos e processos. No caso do Brasil, há uma potente atividade agroindustrial por um lado, alinhada a uma fauna e flora de gigantesca biodiversidade, do outro. Tais fatores fazem do país um território fértil de oportunidades e potencialidades para o desenvolvimento de soluções em biotecnologia.
As aplicações para os segmentos do mercado são variadas. A biotecnologia pode ser usada na indústria de alimentos para melhorar o tempo de prateleira dos produtos, ou mesmo para melhorar a qualidade dos produtos quanto a seu gosto, aroma e textura. No setor da saúde, por exemplo, organismos podem ser usados para sintetizar substâncias com propriedades medicinais. Até mesmo em laboratórios clínicos, o uso de computadores alinhados à biotecnologia, também conhecido como bioinformática, pode ser empregado para diagnosticar doenças raras.
SENAI & Biotecnologia
Os Institutos SENAI de Inovação e Tecnologia SENAI contam com uma equipe de pesquisadores, técnicos e equipamentos dedicados ao desenvolvimento de projetos na área de biotecnologia. Entre os nossos serviços estão a análise de amostras biológicas de laboratórios, clínicas e hospitais; procedimentos laboratoriais com finalidade de diagnóstico; e o preparo de reagentes e soluções. Também contamos com uma equipe dedicada a projetos de inovação em bioinformática.
O setor energético enfrenta um duplo desafio. Primeiro, precisa se adequar às demandas de sustentabilidade e à diminuição de emissões de gases de efeito estufa. Segundo, precisa incorporar modernizações da Indústria 4.0 para tornar seus processos mais automatizados, inteligentes e eficientes. Esses obstáculos passam pelo alto custo de manutenção de estruturas e geradores, o impacto de variações climáticas, a busca por formas de geração cada vez mais limpas, assim como os riscos causados por danos em usinas e linhas de transmissão.
A tendência para o futuro do mercado é enfrentar tais desafios com o uso de robótica alinhada a sistemas digitais, a análise de dados e os mecanismos sensoriais para otimizar o controle e a execução da produção de energia. Também é necessário que trabalhadores da área dominem conhecimentos sobre fontes de energia renováveis, como solar e eólica, o sensoriamento em barragens, a criação de softwares para o monitoramento de usinas e muito mais.
SENAI & O mercado aeroespacial
Os Institutos SENAI de Inovação e Tecnologia SENAI contam com uma equipe de pesquisadores dedicados integralmente ao desenvolvimento de projetos de energias renováveis. Em nosso Instituto Eggon João da Silva, em Jaraguá do Sul, contamos com instalações dedicadas a desenvolver projetos de energia solar e eólica, assim como um Master Business Innovation (MBI) em Energias Renováveis e Mobilidade Elétrica. A especialização tem abordagem híbrida, com atividades remotas, mediadas por tutores, e presenciais, com desafios tecnológicos e imersões em centros de referência do tema (empresas, usinas e instituições de pesquisa e ensino).
No conjunto de transformações que se inserem dentro da chamada Quarta Revolução Industrial está a manufatura avançada. Esse recurso permite, por exemplo, fabricar peças a partir de arquivos digitalizados conforme a demanda. As soluções de automação em fábricas podem ser alinhadas à manufatura para produzir componentes usados na linha de produção, ou os próprios produtos. Com a tecnologia atual, já é possível produzir objetos de formatos complexos a partir da Deposição de Metal a Laser (LMD), tratamento de superfície, microusinagem, caracterização de materiais e outros.
Um dos desafios que a manufatura avançada pode solucionar no ambiente fabril é a manutenção dos estoques. Muitos componentes de fabricação das indústrias são fornecidos por terceiros, ou até mesmo são importados do exterior e exigem todo um esforço logístico até chegarem a seu destino. O estoque digital é uma aplicação da manufatura avançada que permite que o componente seja “impresso” próximo à operação e quando a necessidade por aquela peça surgir, no lugar de trazer o componente fisicamente, tudo que precisa ser transportado é o arquivo digital de maneira remota.
SENAI & a Manufatura Avançada
Os Institutos SENAI de Inovação e Tecnologia contam com uma equipe de técnicos, pesquisadores e instalações de ponta para desenvolver projetos de manufatura avançada em empresas e indústrias. Em Joinville, temos o Instituto SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura que atua diretamente com a criação de sistemas de manufatura por remoção e na adição de material simultaneamente, chamado de manufatura híbrida. O instituto também desenvolve a cadeia completa de fabricação na micromanufatura, desde o projeto até os testes, passando pela simulação e pelo protótipo do conceito.
A Fotônica é a a ciência da luz. Esta aplicação de pesquisa e desenvolvimento tem um impacto amplo, englobando setores como das telecomunicações, manufatura, biotecnologia e geração de energia. O motivo da fotônica enquanto ciência ser tão promissora é o fato dela estudar uma particula elementar: o fóton. As soluções que podem ser criadas a partir das propriedades dos fóton são diversas. Elas vão desde lasers capazes de cortes milimétricos, até fibras ópticas que nos conectam em grande velocidade por vastas distâncias. Para as indústrias a Fotônica representa a chance de progredir na elaboração de lasers, monitores, transmissores, sensores, compressores e muito mais.