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Congresso de Inovação e Tecnologia em Joinville debate temas mais urgentes para a indústria nacional

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O CINTEC (Congresso de Inovação e Tecnologia) promoveu o encontro entre pesquisadores e empresários influentes nas indústrias

A 14ª edição da Intermach, principal evento metalmecânico da região Sul do Brasil, serviu de palco para o CINTEC (Congresso de Inovação e Tecnologia) na segunda semana de julho. O objetivo do encontro foi reunir pesquisadores e empresários influentes nas indústrias, em um debate sobre os principais desafios que o setor enfrenta. Os temas abordados foram transição energética, ESG (Environmental, Social, and Governance), inteligência artificial, fontes de fomento à inovação e educação profissionalizante. 


Dentro deste panorama, o CINTEC viabilizou um espaço de discussão entre atores relevantes para o cenário econômico nacional. As palestras e painéis promoveram o relacionamento e o compartilhamento de informações entre públicos estratégicos da indústria, como engenheiros, desenvolvedores, contratantes, docentes e investidores, todos compartilhando suas melhores práticas em seus respectivos campos para aumento de competitividade.

Avanços recentes das indústrias para a transição energética

Durante o Cintec, renomados profissionais como o presidente da Tupy, Fernando de Rizzo, Valter Knihs, da Weg, e Luís Gonzaga Trabasso, dos Institutos SENAI de Inovação, compartilharam suas visões sobre a transição energética. As falas deram destaque à importância de adotar práticas sustentáveis e reduzir a dependência de combustíveis fósseis na indústria.

 

 

A discussão sobre transição energética ressaltou a necessidade de investir em novas tecnologias, como desenvolvimento de baterias avançadas, a aquisição de insumos como o lítio para produzir esses equipamentos  e a construção de plantes de hidrogênio verde para a geração de energia. Os palestrantes também enfatizaram a importância da harmonização nesse processo, garantindo que novas frentes de energia sejam estabelecidas sem prejudicar setores já existentes.

 

 

A exposição de ideias não deixaram de ressaltar o Brasil como uma potência quando o assunto é energia limpa. Os desafios de implementar uma matriz energética limpa são menores aqui do que para qualquer outro país do mundo. A abundância de sol, ventos e uma costa que se estende por 7637 km concede ao Brasil um potencial energético imenso. Cabe ao empresariado explorar essas vantagens.

O estado da arte de empresas brasileiras especializadas em Inteligência Artificial

O segundo dia de CINTEC trouxe a fala de empresas que trabalham diretamente com a implementação de algoritmos inteligentes e robôs. A partir da fala dos empresários e especialistas foi possível ter uma visão panorâmica do estado atual desse mercado. Por exemplo, Josué Lima Lopes, CEO da startup Lima Brain, revela que os entraves para desenvolver IA ainda são a falta de uma cultura de armazenamento e tratamento de dados nas empresas. Muitas companhias perdem em ganho de produtividade por não gerarem valor nas informações que eles coletam de clientes e colaboradores.

 

O pesquisador Giancarlo Marchesini, do Instituto SENAI de Inovação, aponta que esta é uma nova fronteira da competitividade para indústrias brasileiras. Aqueles que aprendem a usar Inteligências Artificiais para otimizar a gestão de suas operações saem na frente e abocanham maiores fatias de mercado.


O engenheiro Willians Zanolli corrobora a visão da vantagem competitiva que as empresas estão levanto a partir de algorítmos inteligentes. A startup comandada por Zanolli, a Sigaway, tem impactado as empresas transportadoras a partir de um modelo que coleta dados sobre cargas e caminhões, gerando insights para a gestão das frotas.

 

O cientista da computação Mario Gonsales Ishikawa, da empresa PackIoT, explicou que a beleza da Inteligência Artificial é ser um tipo de aplicação extremamente personalizável. Ou seja, cada indústria, cada ramo de serviço, pode se beneficiar da flexibilidade desta tecnologia em ser ajustada para diferentes cenários e obstáculos.

A importância das Fontes de Fomento para projetos de inovação industrial

Investir em projetos de inovação não é tarefa fácil. Os riscos são altos, os prazos são apertados e os gastos podem ser significativos. Foi pensando nisso que durante o CINTEC, um painel de especialistas compartilhou informações valiosas sobre como superar esses desafios por meio do financiamento de projetos de P,D&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação).

 

Foi destacado que existem “fontes de fomento” disponíveis para auxiliar empresas e indústrias na criação de iniciativas inovadoras. Essas fontes oferecem apoio financeiro e técnico, permitindo que as organizações desenvolvam seus projetos com maior tranquilidade e eficiência. Infelizmente, muitas empresas desconhecem essas oportunidades e acabam gastando mais recursos do que o necessário, ou até mesmo reduzindo seus esforços em inovação. 

 

 

Projetos de inovação têm como característica a necessidade de alto investimento de capital, expertise técnica e a incerteza sobre o período de tempo até os resultados serem colhidos. Para minimizar esses riscos para os empresários, existem recursos disponibilizados por agências reguladoras, empresas públicas e outras instituições, que estimulam o desenvolvimento de PD&I. Instituições como a FAPESC, Embrapii, FUNDEP e o SENAI podem viabilizar esse apoio essencial para que as organizações executem projetos de inovação com mais facilidade.

A importância da colaboração para o desenvolvimento tecnológico

Ninguém inova sozinho. Para tirar um projeto sofisticado do papel, é necessário que diferentes especialistas se encontrem e troquem informações para concretizar uma proposta. Desafios de ordem teórica, técnica, empresarial e financeira vão surgir ao longo do processo e para isso, diferentes pessoas precisam de um espaço de encontro.

 

O CINTEC e a Intermach em Joinville proporcionaram um ambiente propício para a colaboração. Renomados profissionais e empresas das indústrias puderam disseminar seus conhecimentos e soluções inovadoras. O evento também se destacou por sua relevância tecnológica e impacto na economia local, fortalecendo a posição de Santa Catarina como um polo de inovação no país.

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