No atual cenário industrial, a busca por práticas sustentáveis tem se tornado cada vez mais premente. A emergência da agenda ESG (Ambiental, Social e de Governança) impulsiona empresas de todos os portes a repensarem seus modelos de negócio em prol de um desenvolvimento mais adequado à preservação do meio ambiente. Nesse contexto, a bioeconomia surge como uma alternativa promissora, capaz de conciliar lucro e responsabilidade socioambiental. Vamos explorar aqui explora a relação entre bioeconomia e ESG, destacando ações concretas que podem ser adotadas para promover uma economia sustentável.
A Bioeconomia como trampolim para o ESG
A bioeconomia, em sua essência, visa empregar recursos biológicos renováveis como matéria prima para produtos, serviços e insumos. Essa abordagem alinha-se perfeitamente com os princípios do ESG, uma vez que novos produtos de menor impacto ambiental podem ser inventados a partir de plantas, animais e fungos que contribuem para o equilíbrio ambiental. Biofertilizantes, bioplásticos, cosméticos naturais e biotecnologias representam a possibilidade de um consumo menos agressivo ao meio ambiente, que se utilizam de qualidades próprias da fauna e da flora para gerar valor.
Diversidade de Investimentos na Bioeconomia
Os investimentos na bioeconomia abrangem uma ampla gama de atividades e setores. Desde o uso de biomassa e resíduos sólidos até o desenvolvimento de bioprodutos e biocombustíveis, as oportunidades são vastas e diversificadas. A Embrapa prevê que só no Brasil, o investimento em bioeconomia pode gerar um faturamento para a indústria de US$ 284 bilhões até 2050
Promoção da Inclusão e Desenvolvimento Social
Um dos aspectos mais interessantes da bioeconomia é sua capacidade de promover a inclusão social e o desenvolvimento econômico em comunidades marginalizadas. Projetos que valorizam a biodiversidade e envolvem comunidades tradicionais, como indígenas e quilombolas, têm o potencial não apenas de gerar renda, mas também de preservar ecossistemas e tradições culturais. Empresas que investem nesses projetos podem fortalecer o “E” e o “S” ao mesmo tempo!
Incentivos Governamentais e Parcerias Público-Privadas
O apoio do governo e parcerias público-privadas desempenham um papel fundamental no avanço da bioeconomia. Iniciativas como pagamentos por serviços ambientais e certificação de produtos incentivam práticas sustentáveis e promovem o crescimento econômico em áreas rurais e vulneráveis. Por exemplo, o recém lançado programa do Governo Federal, Nova Indústria Brasil, prevê uma categoria para investimento em projetos de bioeconomia que disponibiliza um montante de R$ 12 bilhões.
Perspectivas Futuras e Oportunidades de Investimento
À medida que a conscientização sobre sustentabilidade aumenta e os investidores buscam oportunidades de impacto positivo, o potencial da bioeconomia como um setor de investimento cresce exponencialmente. Startups de tecnologia verde e empresas com foco em sustentabilidade estão se tornando a bola da vez para os investidores. Portanto, investir na bioeconomia não apenas atende às demandas atuais por práticas sustentáveis, mas também representa uma oportunidade de crescimento econômico significativo no futuro.
Caso você, ou a sua empresa, queiram explorar oportunidades concretas de aplicação da bioeconomia, entre em contato com a gente. Os Institutos SENAI de Santa Catarina contam com uma rede de pesquisadores especializados em PD&I para o desenvolvimento de produtos na área.